Foto: Lucas Figueiredo / CBFA seleção brasileira chega ao Catar como a mais cansada – ou a mais preparada – das 32 que vão disputar a Copa do Mundo. É a conclusão um estudo da Fifpro, o sindicado mundial de jogadores. A entidade internacional analisou os dados dos 832 convocados para o Mundial e ressaltou a preocupação com o excesso de carga de trabalho dos jogadores do Brasil, com os curtos períodos de treinamento pré-Copa, levando em consideração o número de minutos em campo na atual temporada dos jogadores convocados pelo técnico Tite, e a quantidade de "jogos seguidos" disputados por cada um.
O sindicato considera "jogos seguidos" aqueles disputados com menos de cinco dias de descanso entre um e outro. Os dados foram coletados entre 12 de julho de 2021, dia seguinte à final da Euro e da Copa América, e 24 de outubro de 2022. O Brasil está no topo da lista por uma combinação destes dois fatores. Seus jogadores somam o segundo maior número de minutos em campo nesse período, 135.078, pouco a menos do que os de Portugal com 135.237 minutos.
Mas o Brasil tem mais carga de minutos em "jogos seguidos" (58% do total) do que Portugal (54%), o que leva a entidade a concluir que a seleção brasileira tem a maior carga de trabalho acumulada na última temporada e meia. É como se cada jogador da seleção tivesse disputado, em média, 58 partidas inteiras, sem ter sido substituído.
Os treinos desta semana não apresentaram indícios da escalação da Seleção Brasileira para a estreia na Copa do Mundo, mas trouxeram uma boa notícia: a presença do zagueiro Marquinhos. Titular absoluto no time do técnico Tite, o jogador desfalcou o Paris Saint-Germain no último domingo por um desconforto muscular, mas ele deve ficar à disposição para a partida contra a Sérvia, na quinta-feira, dia 24.
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