Foto: Reprodução
A juíza Elizabeth Louro, do 2º Tribunal do Júri, decidiu que Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, e o vereador cassado Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, vão ser julgados pelo assassinato do garoto por um júri popular – formado por sete pessoas do povo que vão compor o Conselho de Sentença.
Na decisão, a juíza também manteve a prisão preventiva de Jairinho e o direito de Monique aguardar o julgamento em liberdade - ela terá que entregar o passaporte à Justiça. A professora também chegou a ser presa, mas está solta desde agosto.
O caso
Henry chegou morto a um hospital da Zona Oeste do Rio na madrugada do dia 8 de março de 2021, com hemorragia e edemas pelo corpo.
As investigações concluíram que Dr. Jairinho agredia o menino com chutes e golpes na cabeça e chegaram a falar em tortura. Segundo a polícia, a mãe do garoto sabia das agressões pelo menos desde fevereiro de 2021.
A Polícia Civil e o Ministério Público concluíram que os dois foram responsáveis por homicídio duplamente qualificado – com emprego de tortura e impossibilidade de defesa da vítima.
Monique alega que estava dormindo quando Henry sofreu as lesões. A defesa de Jairinho questiona a perícia e também afirma que ele não agrediu a criança.
Como é o júri popular
Vinte e cinco membros são convocados, todos cidadãos comuns, dos quais sete são escolhidos por sorteio para formar o Conselho de Sentença. É desse grupo que, após novos depoimentos das testemunhas e interrogatórios, sai a condenação ou absolvição dos réus pronunciados.
Se os jurados decidirem pela condenação, a juíza elabora a sentença e estabelece a pena de cada um dos acusados(com base em todos os crimes).
Fonte: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário