Foto: Divulgação
O ex-deputado federal Roberto Jefferson pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, a transferência dele, atualmente no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, no Rio de Janeiro, para o Hospital Samaritano da Barra, na Barra da Tijuca.
Segundo a defesa, a unidade hospitalar tem condições para fazer os exames necessários e oferecer tratamento médico completo e adequado, sob pena de agravamento irreversível do seu estado de saúde, que poderá resultar em risco de morte.
“Não há dúvidas do risco de morte imposto ao peticionante, eis que o sistema prisional em que está inserido já afirmou, por diversas vezes, que não tem condições adequadas para atendê-lo”, afirmou a defesa no pedido.
A defesa disse ainda que o sistema não possui condições de tratar o quadro de saúde complexo do ex-parlamentar, e é necessário que seja adotada uma medida de urgência para preservar a sua vida.
“É inequívoco a existência de grave risco de o requerente morrer, caso seja mantido no estabelecimento prisional, eis que a SEAP já afirmou não possuir condições adequadas para manter a estabilização da sua saúde”, afirmou a defesa.
Em outubro, além da prisão determinada por medida do Supremo, Roberto Jefferson também teve uma nova prisão em flagrante determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, por suspeita de tentativa de homicídio dos dois policiais federais como reação à ordem de prisão anterior.
A primeira decisão teve, entre os motivos apontados para o restabelecimento da prisão, o fato de Jefferson ter recebido visitas, ter dado orientações a dirigentes do PTB, concedido entrevistas e promovido a disseminação de notícias fraudulentas. O vídeo com ataques “de teor machista, misógino e criminoso” proferido por Jefferson à ministra Cármen Lúcia foi considerado a gota d’água.
Na segunda decisão, sobre a prisão em flagrante, Moraes citou relatório da Polícia Federal (PF) e o vídeo do próprio Jefferson, em que ele admite ter atirado contra os policiais federais. O ex-deputado também lançou uma granada de efeito moral na direção dos agentes.
Fonte: CNN Brasil
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