Dino classifica como "terrorismo" tentativa de explosão em Brasília

 

Caso aconteceu no sábado, 24; caminhão estava perto do aeroporto de Brasília - Foto: Valter Campanato | Agência Brasil

Neste domingo, 25, o novo ministro da Justiça do governo Lula, Flávio Dino, chamou de terrorismo a tentativa de explodir um caminhão-tanque que está sendo investigada pela Polícia de Brasília.

O caso aconteceu no sábado, 24. O caminhão estava perto do aeroporto de Brasília, o motorista denunciou à polícia que tinha um artefato explosivo, que logo depois foi detonado por especialistas.

Na noite de sábado, o suspeito de montar o artefato foi preso pela Polícia Civil no Distrito Federal. O nome do suspeito ainda não foi divulgado. De acordo com as autoridades, trata-se de um empresário de 54 anos e é do Pará, ele viajou até Brasília para participar das manifestações em apoio ao presidente Jair Messias Bolsonaro.

De acordo com a polícia, o suspeito confessou que tinha a intenção de explodir o artefato no aeroporto de Brasília.

O homem que planejava explodir o caminhão foi preso em um apartamento no Sudoeste, na região central do Distrito Federal. Chegando ao local a polícia encontrou um arsenal com duas espingardas, um fuzil, dois revólveres, três pistolas, várias munições e uniformes camuflados, além disso foi apreendido outras cinco emulsões explosivas.

Segundo a polícia, depois de armar o artefato, o suspeito entregou o objeto para outra pessoa. A pessoa já foi identificada pelos investigadores.

Segundo a investigação, os suspeitos tinham uma ideia de colocar os explosivos perto de um poste para explodir o artefato para prejudicar a distribuição de energia elétrica da capital. Os suspeitos desistiram de colocar perto do poste e decidiram de última hora colocar dentro de uma caixa que ficaria apoiada no caminhão de combustível, que estava carregado de querosene de aviação.

O motorista do caminhão percebeu o objeto estranho no veículo e alertou os policiais na área. O motorista não soube dizer quem havia deixado o artefato. A polícia descartou a participação do motorista do caminhão no caso.