Presidente da Confederação Brasileira de Futebol ainda falou sobre a importância do futebol misto que trabalha com inclusão - |
Na última quarta-feira, 8 de março, no Dia Internacional da Mulher, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) aprovou uma proposta que vai permitir competições mistas no Brasil em campeonatos amadores.
A partir de agora, as meninas poderão fazer parte de equipes masculinas e que os times formados exclusivamente por mulheres poderão participar também de competições masculinas, "a critério de cada entidade organizadora", disse a entidade.
"Com esta mudança, pretendemos democratizar e massificar a prática do futebol pelas atletas, removendo barreiras para o surgimento e o desenvolvimento de novos talentos. O topo da pirâmide está relativamente bem estruturado, mas assentado sobre uma base frágil”, falou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.
Nos países como França, Holanda, Dinamarca e Alemanha, o futebol misto já é uma prática comum. Na Inglaterra, ambos os sexos disputam campeonatos jogando pelo mesmo time, mas só na categoria sub-18.
Vale destacar, que o futebol feminino profissional e suas competições vão permanecer exclusivo para as atletas femininas. A treinadora da Seleção Brasileira Feminina, a sueca Pia Sundhage gostou da iniciativa.
"Isso não tem nada a ver com meninos ou meninas, e sim com o futebol. Se nós conseguirmos criar espaços onde se pratica o esporte, não importa se é uma menina ou menino. É uma oportunidade muito grande para todos nós que jogamos futebol", analisou Pia.
A CBF comunicou também que a regulamentação do futebol misto tem o objetivo de consertar as injustiças históricas cometidas contra o futebol das mulheres. Durante o século XX, mulheres foram proibidas por lei de jogar futebol. Mesmo depois de ser revogada a proibição, a modalidade sofreu com discriminação e falta de apoio.
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