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segunda-feira, 27 de março de 2023

Escola alertou polícia sobre “comportamento suspeito” de aluno um mês antes do ataque

 


 A direção da escola onde o adolescente que atacou uma professora e feriu outras quatro pessoas com uma faca na manhã desta segunda-feira (27), em um colégio estadual na zona oeste de São Paulo, estudava há um mês o comportamento suspeito do estudante, segundo informações da polícia.

O Metrópoles teve acesso ao boletim de ocorrência registrado pela Escola Estadual José Roberto Pacheco, de Taboão da Serra, na Grande São Paulo, no 1º Distrito Policial (DP) da cidade, no dia 28 de fevereiro. O registro é referente a uma “ameaça” atribuída ao adolescente responsável pelo ataque a faca na escola da zona oeste de São Paulo.

No documento, a escola afirma que o adolescente de 13 anos vinha “apresentando um comportamento suspeito nas redes sociais, postando vídeos comprometedores como, por exemplo, portando arma de fogo, simulando ataques violentos”.

Após o ataque a faca na escola da zona oeste de São Paulo, o estudante responsável foi apreendido pela Polícia Militar e levado para o 34º DP (Vila Sônia). O delegado Marcus Vinícius Reis já colheu mais de 30 depoimentos nesta segunda-feira, incluindo os de alunos que testemunharam o ataque. Alguns dos estudantes foram acompanhados pelos pais ao deixarem a delegacia, como registrado em foto destacada.

O adolescente, segundo a escola, teria enviado mensagens com fotos de armas a colegas via WhatsApp.

“O aluno encaminhou mensagens e fotos de armas aos demais alunos por WhatsApp. Alguns pais estão se sentindo acuados e amedrontados com tais mensagens e fotos”, diz o boletim de ocorrência.

Segundo informações, os pais do adolescente responsável pelo ataque a faca na escola da zona oeste de São Paulo teriam sido convocados pela direção da escola onde ele estudava na época. Uma funcionária da escola confirmou que acionou a polícia e outros órgãos no mês passado, mas não quis fornecer mais detalhes. Na época, o estudante estava matriculado na Escola Estadual Roberto Pacheco e havia sido transferido para lá. O secretário de Educação, Renato Feder, afirmou que o próprio adolescente havia pedido para ser transferido. No entanto, o aluno acabou retornando para a Escola Estadual Thomázia Montoro, onde ocorreu o atentado, em 15 de março.

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