Foto: Reprodução/ Agência Brasil
Na quarta-feira (4/12), o governo federal confirmou que 1,2 milhão de beneficiários do Bolsa Família tiveram seus pagamentos bloqueados por inconsistências nos dados do cadastro do programa de complemento de renda.
Conforme o Ministério do Desenvolvimento Social, as suspensões dos pagamentos do benefício social ocorreram com alguns dos cadastros de pessoas que declararam fazer parte de famílias unipessoais, compostas apenas por uma pessoa.
Essa ação é parte da Ação de Qualificação Cadastral, iniciada em março pelo governo federal, que visa a revisão de inscrições no programa social que apresentam suspeitas de fraude. Esta é a segunda etapa do procedimento.
Nesta fase, técnicos do governo avaliaram os cadastros de aproximadamente 4,9 milhões de pessoas que foram inseridas no Cadastro-Único (CadÚnico) como famílias unipessoais no segundo semestre do ano passado. Como resultado da revisão, 1,2 milhão de beneficiários do Bolsa Família tiveram seus pagamentos bloqueados por inconsistências nos dados do cadastro do programa de complemento de renda.
O objetivo é avaliar inconsistências nos cadastros e se certificar que o cidadão realmente more sozinho, e não com uma família. Dessa maneira, os técnicos do ministério pretendem descobrir pagamentos em duplicata.
Foi registrado, segundo o governo, um aumento expressivo de novos registros de famílias unipessoais em 2022. Este seria um forte indício de suspeita de fraude.
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